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5 de Abril de 2010

Uma bactéria que pode bloquear a duplicação do vírus do dengue em mosquitos foi descoberta por cientistas da Universidade do Estado de Michigan, nos EUA.

A descoberta poderá ajudar no desenvolvimento de tratamentos contra a doença que ameaça cerca de 2,5 mil milhões de pessoas em todo o mundo e para o qual actualmente não existe vacina.

«Na natureza, cerca de 28% das espécies de mosquitos são hospedeiros da bactéria Wolbachia, mas esse não é o caso do mosquito transmissor do dengue, o Aedes aegypti. Verificamos que a Wolbachia é capaz de parar a duplicação do vírus do dengue e, se não houver vírus no mosquito, ele não se espalhará para as pessoas. Ou seja, a transmissão da doença poderia ser bloqueada», disse Zhiyong Xi, um dos autores do estudo.

O estudo foi publicado na edição de Abril da revista PLoS Pathogens. Xi e os seus colegas introduziram a bactéria em mosquitos Aedes aegypti através da injecção do parasita em embriões.

Os investigadores mantiveram a Wolbachia em insectos no laboratório por quase seis anos, com a bactéria a ser transmitida de uma geração a outra.

Quando um macho com a bactéria cruza com uma fêmea não infectada, a Wolbachia promove uma anormalidade reprodutiva que leva à morte precoce de embriões.

Mas a Wolbachia não afecta o desenvolvimento embrionário quando tanto o macho como a fêmea estão infectados, de modo que a bactéria pode espalhar-se rapidamente, infectando uma população inteira de mosquitos. A bactéria não é transmitida dos mosquitos para humanos.

Fonte: Diário Digital

Liberal

Para ficar a saber de outros projectos de investigação que têm como objectivos analisar o desenvolvimento de infecções provocadas pelo vírus da Dengue consulta IVD.

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O QUE É DENGUE?

Dengue é uma doença infecciosa aguda e possui 4 sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). É transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti . Ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive em Cabo Verde. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
O quadro clínico é amplo, apresentando desde uma síndrome febril inespecífica até quadros graves como hemorragia, choque e às vezes óbito.
É uma doença de notificação compulsória e sua forma grave é de notificação IMEDIATA.  A forma clínica clássica é conhecida como dengue clássica ou febre da dengue e a forma grave, febre hemorrágica da dengue.

Dengue clássica, Sintomas:

– Febre alta com duração de 2 a 7 dias
– Dor de Cabeça
– Dor no corpo e nas juntas
– Dor atrás dos olhos
– Manchas vermelha pelo corpo

Para quem tem diagnóstico de dengue, deve ficar atento ao surgimento dos sintomas abaixo.

 Procure imediatamente um médico em qualquer uma das situações abaixo:

– Dores na barriga fortes e contínuas
– Vómitos persistentes
– Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
– Sede excessiva e boca seca

 O mosquito! 

Mosquito Aedes Aegypt

Mosquito Aedes Aegypt

A dengue em Cabo Verde é transmitida por uma espécie de mosquito, o Aedes aegypti, que pica tanto durante o dia como à noite. O vector se reproduz dentro ou nas proximidades de habitações, em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas, etc.).

COMO ELE SE COMPORTA? COMO ATACA?

O Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. O mosquito costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. O Aedes aegypti se caracteriza por ser um insecto de comportamento estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em reservatórios de água nas matas. Em média, o mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Ela é capaz de realizar inúmeras posturas no decorrer de sua vida, já que copula com o macho uma única vez, armazenando os espermatozóides em suas espermatecas (reservatórios presentes dentro do aparelho reprodutor). Uma vez com o vírus da dengue, a fêmea torna-se vector permanente da doença e calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 e 40% de chances de suas crias já nascerem também infectadas. Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, em recipientes tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazenar água de chuva. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contacto com os ovos que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem ao mosquito adulto.

 MODO DE TRANSMISSÃO

A fêmea do mosquito pica a pessoa infectada, mantém o vírus em sua saliva e o retransmite em novas picadas. A transmissão ocorre pelo ciclo homem-Aedes aegypti-homem. Após a ingestão de sangue infectado pelo insecto fêmea, transcorre nesta fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim permanece durante toda a vida.

QUAL O AMBIENTE IDEAL?

As fêmeas e os machos (que geralmente acompanham as fêmeas) ficam dentro das casas. A temperatura mais favorável para o desenvolvimento da larva é entre 25 a 30ºC. Abaixo e acima destas temperaturas o Aedes aegypti diminui sua actividade. Acima de 42ºC e abaixo de 5ºC ele morre. Muitas cidades brasileiras possuem as condições propícias para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Temperatura e humidade relativa são primordiais para o desenvolvimento do mosquito e, principalmente, para manter os ovos viáveis mesmo fora d’água. Além de serem densamente povoadas, as cidades apresentam índices de humidade relativa do ar elevados e temperaturas entre 25 e 30ºC, condições ideais para a multiplicação do vector. Por isso, é muito importante que todos participem do combate aos focos do vector.

Fonte: combatadengue.com.br

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